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Reforma Tributária no Brasil: um debate crucial sobre equidade e impactos setoriais

Durante a Super Live de quinta-feira, o presidente da ABRAS, João Galassi, debate com especialistas e representantes governamentais os desafios da proposta de reforma tributária


Na quinta-feira, 11 de maio, a Super Live realizada pela ABRAS, o presidente João Galassi trouxe à tona um tema de extrema relevância para o cenário econômico brasileiro: a tão debatida reforma tributária. Durante o evento, que contou com a participação de renomados especialistas e representantes de entidades como o Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento e UNECS, foram levantadas discussões intensas acerca dos impactos que essa proposta pode gerar nos mais variados setores da economia. A transmissão, intitulada “SUPER LIVE: REFORMA TRIBUTÁRIA“, não só despertou a atenção do público, mas também proporcionou uma plataforma para que diferentes vozes pudessem expressar suas opiniões e preocupações sobre o assunto.


Além do presidente da ABRAS, participaram do encontro diversas personalidades que desempenham papéis importantes no contexto da reforma tributária. Entre os participantes estavam Efraim Filho, presidente da Frente Parlamentar do Comércio e Serviços no Senado Federal; Aguinaldo Ribeiro, relator da Reforma Tributária; Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária-FPA; Bernard Appy, secretário Extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda; Roberto Giannetti da Fonseca, economista da Kaduna Consultoria; Maria Isabel Ferreira, sócia-líder para Impostos Indiretos na KPMG Brasil; Alexandre Fiorot, advogado e coordenador do Comitê Tributário da ABRAS; e Nelson Barrizzelli, economista, professor e coordenador de projetos da Fundação Instituto de Administração-FIA.


Durante a live, os participantes abordaram diversos temas relevantes, proporcionando um debate amplo e esclarecedor sobre a reforma tributária. Entre os principais temas discutidos, destacam-se:


  • Representatividade e impacto do setor de comércio e serviços;
  • Necessidade de equidade e progressividade na reforma tributária;
  • Impactos e consequências da reforma proposta;
  • Visão ampla sobre a cadeia de produção e impactos setoriais;
  • Oportunidades e consenso em torno da reforma;
  • Debates sobre o sistema de cashback.


“Representamos um setor que tem uma margem de lucro muito estreita e uma alta eficiência operacional. A proposta de reforma tributária traz preocupações para nós, pois temos receio de que isso impacte negativamente em nossos investimentos, e, consequentemente, na criação de empregos e renda”, afirma João Galassi.


Em suma, a Super Live sobre a reforma tributária evidenciou que esse tema transcende a esfera técnica, representando uma oportunidade ímpar de transformação tanto cultural quanto econômica. Ao simplificar os processos fiscais e reduzir a burocracia, abrimos caminho para que as empresas concentrem seus esforços na produção, estimulando a competitividade e fomentando a geração de empregos. Contudo, é imprescindível garantir que o sistema seja equilibrado, evitando detalhes irrelevantes que possam contaminar o debate e prejudicar seu objetivo central.


Com a colaboração de todos os envolvidos, sejam eles especialistas, representantes do setor público ou privado, podemos construir um sistema tributário mais moderno, ágil e alinhado às necessidades do país. A reforma tributária é um processo contínuo de evolução e progresso, e é fundamental que permaneçamos engajados nesse debate. Dessa forma, poderemos alcançar um sistema tributário mais justo, transparente e eficiente, impulsionando o crescimento econômico e promovendo um ambiente propício para os negócios e o desenvolvimento do país.


Durante a Super Live, Bernard Appy levantou preocupações legítimas em relação ao impacto da reforma tributária no sistema integrado de produção de frango e questionou quem arcará com os impostos, levantando dúvidas sobre a capacidade dos produtores se tornarem pessoas jurídicas. Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária-FPA, destacou a importância de considerar as especificidades do setor agropecuário, garantindo uma tributação justa e equilibrada que estimule a competitividade e o desenvolvimento sustentável do agronegócio. Roberto Giannetti da Fonseca, economista da Kaduna Consultoria, ressaltou a necessidade de simplificação e harmonização dos impostos para atrair investimentos, gerar empregos e impulsionar o crescimento econômico.


Nesse sentido, é crucial que sejam adotadas medidas que levem em conta as particularidades de cada setor, buscando uma abordagem equitativa e que proporcione um ambiente propício para o desenvolvimento econômico sustentável. Ao unir esforços, podemos superar os desafios e estabelecer um sistema tributário eficiente, capaz de impulsionar a economia brasileira rumo a um futuro próspero e inclusivo.


Durante a Super Live, a audiência foi de extrema importância, pois levantou questões e discussões que foram debatidas entre os que assistiam a discussão dos participantes. Foram mais de 2 mil pessoas que acompanharam a discussão e contribuíram com suas questões, dúvidas e apontamentos.


Se você não assistiu a Super Live, basta acessar o YouTube da ABRAS.


Redação SuperHiper 


 

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